As primeiras sesmarias e o primeiro colonizador |
" 15 de junho de 1711, Dom Antonio Alvarez da Cunha, conde da Cunha, Trinchante de S. M. ao seu Conselho de Guerra, Comendador e Alcayde Mor na Ordem de Christo, ..... hey por bem dar de sesmaria em virtude da Ordem do Senhor, ao dito Antônio Pinto de Miranda, uma legoa de terra em quadra na parte acima,..... onde desembocava o Rio Pirahy no Rio Parahiba ."
25 de agosto de 1764: a Sesmaria de Francisco Pernes Lisboa. Esta sesmaria situava-se à esquerda do Rio Piraí e à margem direita do Rio Paraíba, com uma légua em quadra (hoje onde estão localizados a Prefeitura, Fórum, Câmara Municipal e grande comércio barrense).
Capitão Thomas da Silva - o primeiro colonizador
Era fazendeiro em Tomazes, Piraí, sogro do Barão de Mambucaba. Adquiriu, apesar de não ser permitida a venda de sesmarias antes de sua confirmação, de Francisco Pernes Lisboa, através de instrumento particular.
Para fins de colonização trouxe de sua fazenda em Tomazes em Piraí: 100 anzóis grandes e 500 pequenos, 10 maços de linha oeira, 100 mantas, 300 foices, 200 machados, 200 enxadas, 300 facas, 50 tesouras, 100 chapéus de 2ª e meia dúzia para os caciques, 3 barris de pólvora, chumbo, fumo, espelhos, além de mantimentos suficientes para efetivar a terra.
Nota: Sesmaria : légua de sesmaria, medida itinerária equivalente a 6.600 metros quadrados.
Seguiram-se as confirmações das sesmarias de:
Antonio de Souza Breves, no caminho velho das boiadas, que vinha da Paraíba Nova (16-04-1784);
Thomaz Gomes Moreira, fronteira às terras do Capitão-mór José de Souza Breves (1794);
José Luiz Gomes, depois Barão de Mambucaba (1808), na passagem do ribeirão do Turvo;
José Gonçalves de Moraes, depois Barão do Piraí (1808);
João Paulo dos Santos, furriel de Cavalaria (05-08-1807), começando no ribeirão das Pedras, seguindo pelo rio Paraíba abaixo;
Manoel Ferreira Renguengo, em Dores, atual Dorândia (1812);
Antonio de Sousa Breves, na passagem do ribeirão do Turvo (1819);
Joaquim José Pereira de Faro, curato de N. S. das Dores, hoje fazenda e Bairro de Santana (1835).