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A antiga usina de Açúcar era
conhecida como Engenho Central do Bracuhy e foi inaugurada dia 12 de
Junho de 1885, com a presença do então Ministro da Agricultura,
Conselheiro Antônio Carneiro da Rocha. Em 1886 a firma, Souza Irmão
& Cia, passou o controle do empreendimento à empresa Furquim Vapper
& Cia. O Engenho se destacava, na época, pela sua forma de produção.
Seu sistema de difusão, a vapor, diferenciava, e muito, do
esmagamento da cana em moendas. No final do século passado, entrou
em decadência junto com a indústria de açúcar no Brasil. E hoje
fundada como Patrimônio histórico, é também o cartão postal de
Bracuhy. |
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Ruínas do Engenho Central do
Bracuí |
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Capela de Santa Rita |
Detalhe da capela. |
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Rio Bracuí |
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A fazenda Santa Rita do Bracuí
pertenceu ao Comendador José Joaquim de Souza Breves, ou
José Breves como era chamado, irmão do maior cafeicultor do
Brasil nos oitocentos, Joaquim de Souza Breves. A fazenda
funcionava como porto de recepção de africanos novos,
inclusive no período ilegal do tráfico, e produzia cachaça
para moeda de troca no comércio negreiro. Com a morte do
comendador José Breves, a fazenda é legada a Santa Casa de
Misericórdia de Angra dos Reis e aos seus escravos,
descritos nominalmente no seu testamento.
MEDIÇÃO DA FAZENDA Sta. RITA DE
BRACUHY
DOC. Nº 12 DE 7 BRº DE 1883
ESCRm. M.V.GLZ.
312 ½ BRAÇAS DE TERRAS DE TESTADA, QUE FORAM DE ANTº ALVES
CHAVES.ESTE ESPAÇO REPRESENTA A FAZENDA DE Sta. RITTA DE
BRACUHY QUE PRINCIPIA NO MARCO DAS TERRAS DA VIUVA MARIA
THERESA, E CONFINA NO MEIO DA LAVRA DO RIO BRACUHY.
É ESSA FAZENDA COMPOSTA DE 5 SESMARIAS CONCEDIDAS A DIVERSOS
POR CARTAS DE SESMARIA CONCEDIDAS A DIVERSOS POR CARTAS
RÉGIAS DE 15 DE JUNHO DE 1711, AS QUAES, EM ORIGINAL,
EXISTEM EM PODER DO COMdor. JOAQUIM BREVES.
ESSAS SESMARIAS FORAM VENDIDAS AO BRIGADEIRO FRANCISCO
CLÁUDIO DE ANDRADE POR ESCRIPTURA DE 18 DE JANEIRO DE 1805,
E O BRIGADEIRO POR ESCRIPTURA DE 30 DE MAIO DE 1829, VENDÊO
AO FINADO COMENDADOR JOSÉ DE SOUZA BREVES.
ESTE ESPAÇO REPRESENTA AS 112 ½ BRAÇAS DAS 312 ½ QUE ANTº
ALVES CHAVES, POR CARTA DE SESMARIA OBTEVE, A PARTIR DO MEIO
DA BARRA DO RIO BRACUHY, ONDE CONFINA A FAZENDA DE Sta. POR
FALLECIMENTO DE CHAVES, TOCARAM ESSAS 112 ½ BRAÇAS A DIOGO
PERES DE D’ OLIVa. LARA, POR CABEÇA DE SUA MULHER. DIOGO
LARA VENDÊO ESSAS BRAÇAS DE TERRAS AO FINADO COMENDADOR
BREVES POR ESCRIPTURA DE 6 DE MAIO DE 1831.
ESTE ESPAÇO REPRESENTA AS 170 BRAÇAS DAS 312 ½ DITAS DE
ALVES CHAVES. POR SEO FALLECIMENTO COUBERAM A VIUVA ANNA DE
S. JOSÉ E POR FALLECIMENTO D’ESTA EM 1832, FORAM ELLAS ASSIM
PARTILHADAS: - A SUA FILHA ANNA 29; A SUA FILHA FELICIDADE
20; A SUA FILHA URSULA 20; A SEO FILHO ANTº 24; A SUA FILHA
JOSEFA BREVES 45; A SUA FILHA MARIA LARA DIOGO 17; A SEOS
NETOS ANTº E DOMINGOS 24.
( VIDE A NOTA ANEXA )
ESTE ESPAÇO REPRESENTA AS 30 BRAÇAS DAS 312 ½ DITAS DE ALVES
CHAVES. POR SEO FALLECIMENTO TOCARAM AO CO-HERDEIRO ZEFERINO
JOSÉ DA Sa., MORADOR NA PEDRA DE GUARATIBA E ESTE COM A
MULHER, VENDERAM ELLAS AO FINADO COMdor. JOSÉ BREVES, POR
ESCRIPTURA DE 5 DE MAIO DE 1840.
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© 1996/2011 — Todos os direitos reservados:
Aloysio Clemente M. I. de J. Breves Beiler
História do Café no Brasil Imperial -
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