Foi
prefeito de Mangaratiba por várias legislaturas:
(1927/1931 –1946/1947) e (1947/1951 – 1955/1959).
Realizou inúmeras
obras para a cidade. O Hospital Municipal Victor de
Souza Breves é uma das homenagens que Mangaratiba
presta ao seu grande benfeitor. Angariou enorme
fortuna em terras e produção de banana em suas
fazendas. Uma usina de geração de energia elétrica
de uma de suas propriedades, forneceu energia para a
cidade durante muitos anos.
Centro de
Obras Sociais Santa Justina:
"Atendendo um apelo
de seu irmão - Victor de Souza Breves, falecido em
1968, que oferecera à Associação São Vicente de
Paulo (irmã Blanchot), duas vastas áreas de terras,
de um loteamento de sua propriedade em Mangaratiba,
para a fundação de uma obra de assistência
social..." Irmã Breves, ou Maria da Conceição de
Souza Breves, permaneceu como superiora até 1966.
O Centro foi criado
para desenvolver obras humanitárias: educação para
os mais pobres, ambulatório clínico e dentário,
legalização de documentos e cursos
profissionalizantes.
A invasão da
Santa Justina
Vejam o artigo de
Elio Gaspari quando o MST invadiu a Santa Justina em
2004:
"Passado pouco mais
de um século, contam-se nos dedos os Breves que
vivem de renda do que foi uma das maiores fortunas
do mundo. Um deles, Vitor, recompôs em ponto menor o
poderio da família. Plantou bananas, explorou uma
pequena termelétrica e mandou na política do pedaço.
Foi um dos grande coronéis da região, várias vezes
prefeito de Mangaratiba. Recusou uma prefeitura
argumentando que suas rendas excediam a arrecadação
do município. Foi ele quem abriu a Santa Justina
para a equipe de filmagem de seu primo Mário
Peixoto."
Mário José
Breves Peixoto - cineasta, primo de Victor de Souza
Breves
Depoimentos:
Caro Breves, "Li
a reportagem do Elio Gaspari no Globo de hoje,
falando sobre a invasão pelo MST da fazenda Sta.
Justina / Mangaratiba / RJ, tomei conhecimento do
seu maravilhoso site. Conheço a fazenda Sta. Justina
e ela me traz lembranças da infância quando
saboreava uma deliciosa "mariola" de marca "Bana-Tita"
produzida na citada fazenda. Estas mariolas eram
vendidas no trem "macaquinho" que fazia o percurso
Sta. Cruz -> Mangaratiba, fim da linha. Isto era nos
anos 1950/60.
Papai construi casa na Vila Muriquí em terreno
adquirido em 1940 de Antonio Bondim, dono da fazenda
que alí existia. Mamãe era professora de História do
Colégio Pedro II no Rio e contava-nos passagens da
saga dos Breves na região de Magaratiba, os escravos
vindos d'África passavam pela localidade do Sahy
(Mangaratiba) e seguiam para o interior (talvez S.
João Marcos etc.) utilizando uma estrada calçada com
pedras, feita pelos próprios escravos. (Alberto
Costa, 11/04/04).
Sobre o
transporte até Mangaratiba e a plantação de bananas:
Os "Macaquinhos"
- "O "Macaquinho" era um trem com carros de madeira
que partia de Santa Cruz... A linha passava em
alguns cortes sensacionais, a gente nas
janelas tocava o mato com as mãos, quase que dava
pra pegar os cachos de bananas, logo ao lado da
estrada. A rodovia era de terra e cheia de
curvas, o trem dava de goleada. Havia várias
passagens de nível, muitas com cancela, sinal e
sirene. Aliás, o ramal de Mangaratiba foi,
originalmente, uma linha bananeira. Aos sábados saía
de D. Pedro II um elétrico de manhã cedo, que parava
em Engenho de Dentro, Bangu, Campo Grande, entre
outras. Quando chegava em Santa Cruz, uma RS-3 o
puxava até Mangaratiba, já que a eletrificação
acabava em Santa Cruz. Esse trem retornava por volta
das 11 hs. Tinha também os RDCs que rodavam nos
finais de semana, com até três unidades engatadas.
Bons tempos aqueles. A gente chegava a controlar o
horário durante o dia pela passagem do Macaquinho"
(Milton Ribeiro, 2003).
A
estação antiga, provavelmente anos 1920. Autor
desconhecido. (http://www.estacoesferroviarias.com.br/efcb_rj_mangaratiba/mangaratiba.htm)
A estação de
alvenaria mais recente, provavelmente anos 1960.
Autor desconhecido (http://www.estacoesferroviarias.com.br/efcb_rj_mangaratiba/mangaratiba.htm)
Mangaratiba
(Xote, 1949) Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira
Ôi, lá vem o trem rodanda estrada arriba
Pronde é que ele vai?
Mangaratiba! Mangaratiba! Mangaratiba!
Adeus Pati, Araruama e Guaratiba
Vou pra Ibacanhema, vou até Mangaratiba!
Adeus Alegre, Paquetá, adeus Guaíba
Meu fim de semana vai ser em Mangaratiba!
Oh! Mangarati, Mangarati, Mangaratiba!
Mangaratiba!
Lá tem banana, tem palmito e tem caqui
E quando faz liar, tem violão e parati
Conforme prometido, aí está a foto. Posicionados da
esquerda para a direita: Meu pai (Diretor do
Hospital de Mangaratiba, na ocasião), Sr.Vivaldo,
Sr.Victor Breves,minha mãe e D.Déa
(sobrinha do Sr.Vítor Breves). Agachados estão meus
irmãos e eu (a magricela do meio...rs).
Enviada por Marília Berenice d'Albuquerque, Maio
2007.
Genealogia
de Victor de Souza Breves:
I - MANOEL DE
BREVES - Açores.
II - ANTONIO DE SOUZA BREVES - patriarca da família.
São João Marcos.
F1) JOSÉ DE SOUZA BREVES - Capitão-mór. São João
Marcos.
N1) JOAQUIM JOSÉ DE SOUSA BREVES - Comendador. "Rei
do café no Brasil Imperial"
Bn04) JOAQUIM
JOSÉ DE SOUSA BREVES FILHO - advogado,
Deputado Federal pela Província do Rio de Janeiro
falecido em 27/06/1918, casado com
d. JUSTINA BULHÕES BELO.
Pais de:
Tn01) MARIA EULÁLIA DE SOUSA BREVES - religiosa.
Tn02) JOAQUIM JOSÉ DE SOUSA BREVES.
Tn03) LUIZ BELO DE SOUSA BREVES.
Tn04) JUSTINA DE SOUSA BREVES.
Tn05) CARMEM ISABEL DE SOUZA BREVES
Tn06) EVANGELINA DE SOUSA BREVES - religiosa.
Tn07) EULÁLIA DE SOUSA BREVES (Lali) - solteira.
Tn08) VICTOR DE SOUSA
BREVES - casado, com sucessão. Mangaratiba.
Tn09) MARIA DA CONCEIÇÃO DE SOUZA BREVES - Irmã
Margarida. religiosa.
Tn10) CECILIA DE SOUZA BREVES.
Tn11) VENCESLAU DE SOUSA BREVES.
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