Cecília de Souza Breves,
filha do "rei do café" - o Comendador Joaquim José de Souza Breves e
Dona Maria Isabel de Moraes Breves, casou-se com o Comendador João
Martins Cornélio dos Santos, tiveram três filhas:
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Maria Isabel Breves
Cornélio dos Santos casada com João Batista de Castro,
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Cornélia Isabel Breves
Cornélio dos Santos casada com José Rodrigues Peixoto,
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Maria Eugênia Breves
Cornélio dos Santos casada com Amadeu José Gonçalves, conde de
Araguaia, agraciado pela Santa Sé, nascido em Paris, filho do Visconde
de Araguaia.
O comendador João Martins
Cornélio dos Santos era natural de Cunha, descendente de antigos
pioneiros paulistas radicados em Guaratinguetá na província de São
Paulo. Salvou-se da debâcle econômico-financeira dos Breves, porque
diversificou os seus haveres, bem como suas atividades. Foi um dos
homens mais ricos do seu tempo, fundador e diretor do Banco do Comércio,
comissário de café, proprietário de inúmeros prédios de renda, bem
localizados no centro comercial do Rio, grande acionista de diversas
companhias e bancos, inclusive o do Brasil.
Em vinte e sete de agosto de
1873, D. Pedro II nomeou Cornélio dos Santos, Oficial da Ordem da Rosa,
pelos relevantes serviços prestados à instrução pública, a diversos
estabelecimentos de caridade da corte e por ocasião da epidemia de febre
amarela.
De Cecília conta-se um fato
pitoresco. Na velhice, entrevada, andando em cadeira de rodas, foi
deixada por um instante, na calçada junto ao portão do casarão de sua
residência. Estava com o braço estendido. Nesse momento passou um
transeunte e lançou um óbolo na sua mão. A milionária que juntamente com
o marido, distribuía a mão cheia de donativos e esmolas, recebia de um
desconhecido apiedado um auxílio. Ironia do destino ...
Vicente Quesada diplomata
argentino que esteve no Brasil por volta de 1880, descreveu as casas
elegantes daquela época, que frequentou. Cita inclusive o solar Cornélio
dos Santos como um dos mais suntuosos. |