A história do Vale do Paraíba é rica e fantástica ao mesmo tempo. Como berço do café nos Oitocentos, o Vale sustentou a riqueza nacional por algumas décadas no Império brasileiro. Naquele tempo, em ondas verdes pelo altiplano fluminense, o café se alastrava formando vilas e cidades ao redor das fazendas. O café migrou para a terra fértil e roxa do planalto paulista, mas o Vale do Café Fluminense permanece altivo com suas histórias e tradições.
Na construção do Guia Cultural do Vale do Café verificamos que o passado exerce grande influência sobre os habitantes da região serrana fluminense. As histórias das antigas fazendas de café, dos escravos, dos barões, das riquezas e das tragédias que se abateram sobre aquela região estão presentes no casario colonial, no barroco de suas igrejas, nos descendentes de escravos, nos dormentes da antiga linha férrea e nos pés de café que encontramos em suas matas. Histórias de famílias pioneiras como os Breves e seu “rei do café”, de Manoel Congo, da “rainha do café” em Resende, do barão de Guaraciaba e de Eufrásia Teixeira Leite perduram até
hoje. Percorrendo a região, encontramos aqui e ali fragmentos dessas histórias.
De Resende às fraldas da Serra do Mar em Paracambi, percorremos mais de 3 mil quilômetros. Visitamos inúmeras cidades, distritos e lugares escondidos onde nos deparamos com a beleza da rica paisagem serrana, de suas matas intocadas com fauna preservada, seus casarões e igrejas, e, principalmente, com o ser humano que vive no Vale e faz acontecer seu futuro. Da modesta vendedora de mel das serras azuis de Visconde de Mauá aos grandes proprietários das fazendas históricas centenárias em Rio das Flores, Valença e Vassouras; do pequeno centro cultural que promove a música e artesanato ao grande Festival Vale do Café; encontramos uma miríade de atividades que valorizam a riqueza local e mostram que é possível produzir atividades culturais, através do grande incentivoou da sabedoria popular....

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Águas esmeraldas e festa solar nos Atrativos Culturais da Costa Verde


 
A suave batida do motor do barco, que avança pelas águas verdes, ainda ecoa em meus ouvidos e posso sentir a fresca brisa que sopra trazendo à lembrança os sabores, cheiros, música e paisagens magníficas da Costa Verde. A região é um paraíso de belezas naturais, do povo que valoriza suas tradições e cultura e transforma este legado em alegrias, festas e comemorações.
No trabalho de campo para elaborar o Guia Cultural da Costa Verde, assistimos de perto essas demonstrações de vitalidade cultural: o quilombola que mostra com carinho sua roça e seu peixe; o caiçara que dança a singela ciranda; o artesão que confecciona o barquinho para vender ou fabrica seu transporte para navegar entre as ilhas; o teatro popular que resgata tradições.
Do mar avistamos o magnífico paredão verde da Mata Atlântica com as cidades aos seus pés; o tráfego intenso de embarcações de todos os tipos; o nascer e o morrer do sol. Aliás, o astro rei cismou de morar naquele pedaço fluminense. Quantas vezes o assistimos pintar de prata e vermelho o mar, os barcos e o casario colonial de três séculos. Extasiado com este visual, o visitante não terá como esquecer.
A possibilidade de vivenciar e selecionar atrativos culturais de uma região é tarefa singular. Não nos encanta o lugar comum, o ambiente padronizado e o modismo, e sim mostrar ao visitante aquilo que o lugar oferece de mais puro, mais extraordinário e simples. Os municípios visitados – Paraty, Angra dos Reis, Mangaratiba e Itaguaí -, possuem a maravilhosa característica de juntar em um só cenário as águas, as montanhas e a história de seu povo.
Águas diversas: mares, cachoeiras, ilhas, rios, cortam a região. O intenso tráfego de embarcações de diversos tamanhos que singram as baías de Sepetiba e Angra dos Reis, levam e trazem habitantes desta festa natural a destinos belos e preservados. São centenas de ilhas e praias onde aportam, desde a canoa caiçara até o luxuoso iate. Peixes e frutos do mar abundantes chegam ao cais para abastecer a população, para se transformar no famoso binômio da região caiçara: o peixe com banana...Aloysio Clemente Breves Beiler
Notas de viagem - Costa Verde

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Centro Histórico do Rio de Janeiro

No intervalo entre os altos prédios das avenidas Rio Branco e Presidente Vargas, duas artérias de grande circulação de pessoas e veículos do centro do Rio de Janeiro, encontramos ruas, largos e praças, repletos do passado que fizeram e fazem a grandeza do chamado Centro Histórico da Cidade do Rio de Janeiro. Belos sobrados que mantém a beleza dos gradis e cantarias, como na Rua da Carioca; praças como a Harmonia, com seu ar bucólico de cidades interioranas; igrejas mais que centenárias espremidas entre edifícios modernos; ou, se quisermos arejar a mente e o corpo, podemos subir o Morro da Conceição, com seu casario colonial e fortalezas de pedras para avistarmos o "acidente" geográfico de maior beleza do centro do Rio - a charmosa Baía de Guanabara, cantada em verso e prosas por muitos que a avistaram, navegaram, ou mesmo se banharam quando suas águas eram límpidas....Aloysio Clemente Breves Beiler

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Curadoria dos Guias Culturais:
Aloysio Clemente Breves Beiler.
Notícias:
  EBC | Guia lista atrações turísticas do Vale do Café fluminense
  :: Editora Cidade Viva lança Guia do Vale do Café :: (overmundo.com.br)
Guia lista atrações turísticas do Vale do Café fluminense | Deputado Estadual André Corrêa - RJ (andrecorrea.com.br)
  Angra e Paraty: mapa de atrativos culturais | Portal Anna Ramalho
  Conheça o Rio tradicional em apenas dois dias - A Cara do Rio
   
   
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