O resgate da História ... Agrippino Griecco

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Agrippino Griecco

Obras:

GRIECCO, Agrippino. Evolução da Prosa Brasileira. 1947
GRIECCO, Agrippino. Amigos e Inimigos do Brasil. 1954
GRIECCO, Agrippino. Carcaças Gloriosas. 1956.
GRIECCO, Agrippino. Estrangeiros.
GRIECCO, Agrippino. Evolução da Prosa Brasileira. 1933.

GRIECCO, Agrippino. Machado de Assis. 1959.
GRIECCO, Agrippino. Obras Completas de Agrippino Grieco. 1950.
GRIECCO, Agrippino. Obras Completas de Agrippino Grieco: Estrangeiro. 1947.
GRIECCO, Agrippino. Pérolas.


GRIECCO, Agrippino. Recordações de Um Mundo Perdido. 1955. O escritor traça um perfil espetacular sobre os Breves, particularmente sobre a figura do "rei do café".


GRIECCO, Agrippino. Vivos e Mortos. 1931.

 
  Sobre Cruz e Sousa:

"Admirável Cruz e Sousa! Ele e Castro Alves são para mim as duas estupefações da nossa poesia. Seus contemporâneos europeus, flores de civilizações .avançadissimas, surgiram depois de numerosas gerações cultas haverem trabalhado por eles, para eles. E este filho de escravos de Desterro, que adivinhou, não se sabe como, o Mediterrâneo suntuoso dos palácios e templos fulgurantes, lendo, ao extinguir-se, depois de todo aquele luxo triste de palavras, sonetos cheios de perspectivas, em que o primeiro plano lírico se amplia infinitamente no segundo filosófico? Sim, a posteridade não poderá deixar de pertencer ao homem que compôs estes quatorze versos prodigiosos (cita, então Supremo Verbo um dos últimos sonetos do poeta, já .doente, e que convém a leitura) :
 

Vai, Peregrino do caminho santo,
faz da tua alma lâmpada do cego,
iluminando, pego sobre pego,
as invisíveis amplidões do Pranto.
 

Ei-lo, do Amor o cálix sacrossanto!
Bebe-o, feliz, nas tuas mãos o entrego...
Eis o filho leal, que eu não renego,
que defendo nas dobras do meu manto.
 
Assim ao Poeta a Natureza fala!
em quanto ele estremece ao escutá-la,
transfigurado de emoção sorrindo...
 
Sorrindo a céus que vão se desvendando,
a mundos que se vão multiplicando,
a portas de ouro que se vão abrindo!"

 

(Agrippino Griecco, Um grande poeta, O Jornal, Rio 27-7-1942 )

        Continua o mesmo Griecco : "Não foi absolutamente um compra chicos, um fabricante de monstros. Foi, simplesmente, o mais instintivo, o mais espontâneo dos poetas. Nada possuía de livresco. Ao contrário dos que se queixam de ter lido todos os livros, o poeta catarinense quase não leu coisa nenhuma. Este plagiador de Deus, tinha em casa um dicionário e a sua alma; a argila dos vocábulos e o sopro vivificador de uma grande emoção. Está aí toda a gênese de sua arte".

 
     
     
 

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