O resgate da história - Embaixador João Hermes P. de Araujo

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Nasceu no Rio de Janeiro, em 30 de março de 1926. Filho de Walter Pereira de Araújo e de Maria da Glória da Fonseca Hermes Pereira de Araújo. Bacharel em Direito (FD-PUC).

Cursou o Instituto Rio Branco. Cônsul de Terceira Classe, 1951.

Promovido por merecimentos a Segundo Secretário, em 1956; a Primeiro Secretário, em 1965; a Conselheiro, em 1967; a Ministro de 2ª Classe em 1971; e a Ministro de 1ª Classe, em 1976.

Chefe de várias divisões do Itamaraty, de 1975 a 1981, Chefe do Departamento das Américas, de 1975 a 1981.

Terceiro e Segundo Secretário no Vaticano (1954-1960), Primeiro Secretário e Conselheiro em Buenos Aires (1964-1967).

Embaixador em Bogotá (1981-1983); em Buenos Aires (1984-1987); em Paris (1988-1991).

Diretor do Museu Histórico e Diplomático do Itamaraty (1992-2005).

Obras e Artigos publicados:

ARAÚJO, João Hermes Pereira de, O Barão do Rio Branco e o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro
ARAÚJO, João Hermes Pereira de, Diplomacia Brasileira
ARAÚJO, João Hermes Pereira de, José Maria da Silva Paranhos, Barão do Rio Branco: uma biografia fotográfica. Texto de Rubens Ricúpero. Brasília, Ministério das Relações Exteriores, Fundação Alexandre de Gusmão, 1995.
ARAÚJO, João Hermes Pereira de, AZAMBUJA, Marcos Castrioto de & RICÚPERO, Rubens. Três Ensaios sobre Diplomacia Brasileira. Brasília, Ministério das Relações Exteriores, 1989.
ARAÚJO, João Hermes Pereira de, Brasil-França, relações históricas no período colonial

"Uma bonita história de cavalheirismo e cultura" (Elio Gaspari)

Numa época em que o Abaporu acabou leiloado em Nova York e arrematado por um colecionador argentino (US$ 1,5 milhão), aconteceu ao único retrato a óleo do comendador Joaquim José de Souza Breves, um dos homens mais ricos do Império, uma bela história da cultura dos cavalheiros, aquele gênero em que o conhecimento anula exibicionismo e dinheiro.

... Do rosto do comendador há dois registros, um desenho e uma fotografia. Ambos deles já velho. Conhecia-se um óleo do fazendeiro quando jovem, mas sabia-se apenas que ficara com mais um de seus descendentes, o cineasta Mário Peixoto ("Limite").

...um antiquário da Rua Figueiredo de Magalhães, em Copacabana, tinha sete quadros do acervo da fazenda de Breves. Entre eles o óleo do comendador. Estavam sem moldura, escurecidos. Havia também um retrato do Barão de Piraí, pintado pelo frânces da moda no Vale do Paraíba.

... O embaixador João Hermes Pereira de Araújo, um dos maiores conhecedores da política e da cultura do Império, acertou o preço com o antiquário que guardava o lote herdado por Mário Peixoto e escreveu ao presidente do Instituto Histórico e Geográfico, Arno Wehling. Pouco antes do Natal, o IHGB comprou as sete pinturas. Custaram R$ 5 mil, serão restauradas e ficarão expostas numa sala do Instituto. Caso de gente que tem gosto em fazer um grande negócio para o público.

 

 
     
 

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