Os Monteiro de Barros  
 
Fazenda São Lucas do Brandão

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Histórico:

Conforme pesquisa feita pelo historiador Roberto Guião de Souza Lima, acredita-se que esta fazenda foi resultado do desmembramento da parte das terras da fazenda Santa Cecília, a qual, por sua vez, foi desmembrada da fazenda Três Poços.
O fato é que esta fazenda pertenceu ao Comendador Lucas Antônio Monteiro de Barros e, depois, por muitos anos, provavelmente a partir de 1893, ao Comendador Raimundo Breves de Oliveira Roxo, casado com Maria Rita Monteiro de Barros, filha do Comendador Lucas Antônio Monteiro de Barros.
Consta que, em princípios do século XX, pertencia ao alemão João Haasis e, em 1919, após sua morte, ficou a fazenda para seus cinco filhos. Um deles, o engenheiro agrônomo Dr. Carlos Augusto Haasis, pessoa de destaque no meio empresarial de Barra Mansa da época, adquiriu as partes dos irmão na fazenda e se tornou seu único proprietário. Dr. Carlos Augusto Haasis, deu grande impulso à propriedade, já na fase leiteira. Durante sua administração, parte da fazenda foi loteada. Passados os anos, depois de sua morte, a fazenda passou aos seus herdeiros e hoje pertence ao seu neto, Arthur Haasis.
A sede da fazenda está implantada às margens do Ribeirão Cachoeirinha, que depois de abastecer as fazendas São Lucas e Santa Cecília, atravessa a antiga vila operária de Volta Redonda e deságua no Rio Brandão, afluente do Paraíba do Sul.
Atualmente a fazenda funciona com restaurante para comida caseira além de pesque-pague, administrado pelos proprietários.

Carlos Barata em "Os Breves, abastados fazendeiros" cita a Fazenda do Brandão:

Comendador José de Souza Breves Filho [1795-1879], irmão do Rei do Café. Citada no seu inventário, feito em 1877; e aberto em 1879 [ver item 11]. Município de Barra Mansa. Foi adquirida, em sociedade com o Comendador Lucas Antônio Monteiro de Barros, da família Carneiro Leão. Pagaram a fabulosa quantia de 174:000$000 [cento e setenta e quatro contos], cabendo, na divisão das terras, o valor de 36:000$000, ao Rei do Café; e 138:000$000.

 
  Fontes:

Inventário das fazendas do Vale do Paraíba Fluminense. INEPAC, Instituto Light, Instituto Cultural Cidade Viva.
Histórico: Adriano Novaes.
Acervo: Roberto Guião, Airton Soares.

 
 

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