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1833 (15 de janeiro)
A Povoação de Iguassú é elevada à
categoria de Vila, para ser a "capital"
(sede da Câmara de Vereadores, instalada a
29 de julho). O Município de Iguassú era
integrado por seis Freguesias
("distritos"), desanexadas da Cidade de
São Sebastião do Rio de Janeiro): N.
Senhora da Piedade do (rio) Inhomirim, São
João Batista do (rio) Meriti, Santo
Antônio da (aldeia de) Jacutinga, N. S. da
Conceição de Marapicu, N.S. do (rio) Pilar
(do Iguassú) e N. S. da Piedade do Iguassú
(sede da Vila de Iguassú). Com a extinção
da Vila e, depois, com sua restauração, a
Freguesia de Inhomirim não voltaria a
fazer parte do Município de Iguassú.
1837 O Coronel de Engenheiros
Conrado Jacob de Niemeyer providencia
uma planta topográfica da Vila de Iguassú.
1844 O mesmo Coronel Conrado
providencia o levantamento da Planta
Hydro-Topographica da Estrada do Comércio
(entre os rios Iguassú e Parahyba). Os
trechos calçados na Vila de Iguassú - a
Estrada do Comércio começava no Largo dos
Ferreiros, no perímetro urbano da dita
Vila - e na Serra do Tinguá (trechos
"empedrados") ficaram sob a
responsabilidade do dito Coronel Conrado
Jacob de Niemeyer. A Estrada Real do
Comércio, idealizada a partir de 1811,
pela Real Junta do Comércio, pode ser
considerada, como afirmaria o pesquisador
Brasil Gerson, em seu livro O Ouro, o café
e o Rio, "a primeira estrada brasileira
aberta para o café." A produção cafeeira,
do Maciço do Tinguá e vizinhanças, do Vale
do rio Santana e vizinhanças e do Vale do
rio Paraíba do Sul e vizinhanças, áreas de
influência do Caminho do Comércio, descia
pelo citado caminho, até ser embarcado nos
vários portos do rio Iguassú e, destes,
para o Porto do Rio de Janeiro. A
decadência atingiu estes lugares após a
abertura e inauguração da Estrada de Ferro
de Dom Pedro Segundo, a 29 de março de
1858. A E.F. de D. Pedro II seria a
"Central do Brasil" na República.
1846 O Coronel Conrado
providencia uma planta topográfica do rio
Iguassú, indicando os principais acidentes
geográficos e portos.
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