A Ordem de Malta no Brasil

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A vinda do conde Alessandro de Fé d'Ostiani para o Brasil como novo ministro plenipotenciário e encarregado dos negócios da Sardenha e Sicília, alterou profundamente os hábitos e costumes da Corte brasileira.  
  Homem de hábitos refinados, transformou sua residência num local de bom gosto e finesse. Foi o conde quem colocou a sociedade brasileira em contato com a Ordem de Malta. Representante oficial da Ordem no Brasil, ele promoveu a adesão de um grande número de brasileiros, dentre eles, os primos de sua mulher Rita Maria: os quatro irmãos Oliveira Roxo - José Gonçalves, Augusto Cesar, Frederico Gustavo e Raymundo Breves - filhos dos barões da Vargem Alegre, Mathias Gonçalves de Oliveira Roxo e Joaquina Clara de Moraes Breves - esta, filha da baronesa do Piraí. Em quatro de setembro de 1867 foram expedidas as quatro bulas confirmando-os como "Cavaleiros da Ordem de Malta".
     

 

Ordine di Malta
Sovrano Militare Ordine Ospedaliero di San Giovanni di Gerusalemme di Rodi e di Malta

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Os irmãos Oliveira Roxo que receberam a Ordem de Malta em 1867.
       

Em 1878 ofereceu a Grã-Cruz da Ordem de Malta à imperatriz e às damas de maior projeção na Corte, como as baronesas de Nogueira da Gama, de Vila Bela e de Sinimbu. O efeito dessas condecorações repercutiu muito na sociedade, pois a imperatriz e as três damas usavam as condecorações e insígnias da Ordem nas grandes solenidades.

 
 
Barões de Vila Bela
Viscondes de Sinimbu
   
 
 
 

 

 

 

 
   
 
     
 

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