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A condessa
Fé d'Ostiani falecia deixando uma filha,
Paulina, com seis anos de idade, que ficou
sob os cuidados dos avós da Grama. Após um
ano desse acontecimento o conde Fé d'Ostiani
foi transferido do Brasil e pediu a filha de
volta, porque, tencionava levá-la em sua
companhia. A vovó da Grama não quis entregar
a neta, porque, receava que as governantas a
maltratassem. O conde, diplomata de
carreira, usando de suas prerrogativas de
ministro da Itália, apelou para o Imperador
para que a filha lhe fosse entregue, no que
foi atendido. Uma bela manhã, rompe na
fazenda da Grama, o capitão Piragibe,
comandando uma escolta, com mandado de busca
e apreensão da menina.Alguém da fazenda,
bate o sino dando alarme, imediatamente
surgem de todos os lados homens brancos
armados de espingardas e garruchas, pretos
acorrem com facas e facões, cercando a
tropa. O capitão Piragibe com toda
prudência, a fim de evitar uma luta
sangrenta, dá ordem de retirada aos seus
soldados. Nos dias seguintes as buscas
continuaram, totalmente infrutíferas, pois a
babá da menima, a escrava Lisão, a escondia
ora num, ora noutro lugar. Na data inadiável
para sua viagem o conde embarca sozinho,
caindo o incidente no esquecimento. Mocinha,
Paulina se reúne ao pai, casando-se depois
com o conde de Montholon, neto do general e
amigo de Napoleão. Na tumba da escrava Lisão
foi colocada uma lápide com o seguinte
epitáfio - "Serva fiel e dedicada."
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