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Condessa Maria Paulina Breves Fé d'Ostiani

de Montholon Semonville
Paulina Breves - detalhe ampliado
Maria Isabel Breves Sauzey e Paulina Breves d'Ostiani em Paris.
 
Faleceu em 1932 em Brescia, Italia. Filha de Rita de Souza Breves e do Conde Alessandro Fé d'Ostiani. Casou-se com o Conde Tristan de Montholon Semonville, falecido em novembro de 1899, Berna, Suíça.

O pivô de uma crise diplomática entre o Brasil e a Itália.

 

A condessa Fé d'Ostiani falecia deixando uma filha, Paulina, com seis anos de idade, que ficou sob os cuidados dos avós da Grama. Após um ano desse acontecimento o conde Fé d'Ostiani foi transferido do Brasil e pediu a filha de volta, porque, tencionava levá-la em sua companhia. A vovó da Grama não quis entregar a neta, porque, receava que as governantas a maltratassem. O conde, diplomata de carreira, usando de suas prerrogativas de ministro da Itália, apelou para o Imperador para que a filha lhe fosse entregue, no que foi atendido. Uma bela manhã, rompe na fazenda da Grama, o capitão Piragibe, comandando uma escolta, com mandado de busca e apreensão da menina.Alguém da fazenda, bate o sino dando alarme, imediatamente surgem de todos os lados homens brancos armados de espingardas e garruchas, pretos acorrem com facas e facões, cercando a tropa. O capitão Piragibe com toda prudência, a fim de evitar uma luta sangrenta, dá ordem de retirada aos seus soldados. Nos dias seguintes as buscas continuaram, totalmente infrutíferas, pois a babá da menima, a escrava Lisão, a escondia ora num, ora noutro lugar. Na data inadiável para sua viagem o conde embarca sozinho, caindo o incidente no esquecimento. Mocinha, Paulina se reúne ao pai, casando-se depois com o conde de Montholon, neto do general e amigo de Napoleão. Na tumba da escrava Lisão foi colocada uma lápide com o seguinte epitáfio - "Serva fiel e dedicada."

 
 

 

 

 

     

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