Reynato Frazão de Souza Breves
Nascido em Piraí no Estado do Rio de
Janeiro em 18 de março de 1899, filho de Silvino Frazão de Souza
Breves e Altina de Oliveira Couto Breves. Faleceu em 28 de outubro
de 1965 próximo ao Rio de Janeiro, vítima de um acidente de carro em
Nova Iguaçú.
Bisneto do "rei do café", o comendador
Joaquim José de Souza Breves, Reynato tinha muito orgulho de sua
estirpe. Vestia-se com apuro em ternos bem cortados, gravata de
duplo laço, sapatos de cromo alemão bicolor e relógio de algibeira,
um Patek Philippe em ouro. Gostava de colecionar relógios dessa
marca e chegou a possuir vários deles. Outra vaidade eram seus
carros. Sempre limpos e motores em dia, no tempo em que os carros
"amaciavam". Nos últimos anos de vida foi adepto da linha
Willys-Overland
do Brasil: Aero-Willys, Itamaraty e Pickup Willys e da linha Volvo.
Em sua casa na Praça Getúlio Vargas no. 45
ostentava na parede da sala principal, grande coleção de retratos de
seus antepassados. Aos vinte anos casou-se com sua prima-irmã Maria
Eugênia de Souza Breves, filha de seu tio Eugênio Frazão de Souza
Breves deixando numerosa prole, sendo um deles o Padre Reynato
Breves, biógrafo da família.
Acostumou-se ao trabalho desde muito jovem
e fez fortuna graças à tenacidade e obstinação em ganhar seu
sustento e prover a família.
Outra paixão era seu sítio em Piraí - uma
fazendinha herdada por sua prima e mulher Maria Eugênia. Chamado de
Imbirussú e depois Palmital, Reynato visitava a propriedade todos os
dias, acordando às quatro horas da manhã para chegar ao local com a
primeira tirada de leite do rebanho.
Foi um dos mais prósperos empresários de
seu tempo atuando especificamente no ramo de transporte de
passageiros, transformando uma modesta linha de ônibus, a Viação
Nossa Senhora Aparecida, em sólida empresa de Viação na década de
60.
Devoto da Virgem Aparecida, mantinha em sua
frota uma pequena imagem no painel dos ônibus e automóveis. |