Rio Claro - de curato a município
O
povoado de Rio Claro teve um
desenvolvimento econômico considerável
em 1830, e aos poucos foi se tornando
independente do de São João do Príncipe.
Tornou-se capela curada a 5 de fevereiro
de 1830. Para exercer os ofícios
religiosos necessitava de um cura
(padre) permanente, sendo nomeado pelo
Bispo do Rio de Janeiro, D. José da
Silva Coutinho, o padre Joaquim
Fernandes Leite. A partir daí foram
demarcados e fixados os limites
territoriais e perímetro urbano do
Curato de Nossa Senhora da Piedade do
Rio Claro.
O
povoado surgiu no bairro (hoje) de Vila
Velha, com construções em torno da
antiga matriz (capela de Vila Velha) e
do cemitério local (no local do Colégio
São José), sendo durante muito tempo o
centro religioso, habitacional e
comercial.
A
cada nova elevação de status
administrativo, criavam-se novas
necessidades de urbanização e de
melhoramentos nas residências e ruas.
Através do Decreto no. 152 de 7 de maio
de 1839, Rio Claro passou a ser
freguesia, tendo sido seu território
desmembrado de São João do Príncipe,
trazendo consigo a freguesia de Santo
Antônio de Capivary.
Adquiriu mais tarde o status de vila,
através da Lei Provincial no. 481 de 19
de maio de 1849, fazendo parte da
comarca de Rezende. Nesta época contava
com um razoável comércio: 11 lojas de
secos e molhados, fazendas, ferragens,
alimentos e outros variados artigos, 2
matadouros e uma botica (farmácia). |