O barão de rio claro
A
história de Rio Claro e de sua elevação
a vila estaria ligada em parte à
influência de Antonio Manuel de Freitas,
o Barão de Rio Claro, paulista da cidade
de Cunha, nascido em 1778. Era filho de
Manuel Antonio da Silva, natural de
Pouso Alto em Minas Gerais e de
Florência Maria da Silva, natural de
Paraty. Casou-se ainda em Cunha com
Teodora Francisca de Gouvêa e juntamente
com a família de seu cunhado José Luis
de Andrade, mudou-se para as terras de
São João Marcos por volta de 1815.
Adquiriu terras na freguesia de Rio
Claro, construindo seu poder político e
econômico. Foi o último Capitão-mór na
vila de São João do Príncipe (1829) e
também fez parte do corpo de milícias da
região.
Participou da definição do traçado
urbano e da construção dos prédios
públicos, mandando contruir as primeiras
praças, ruas e prédios residenciais. Em
1849 obteve o título de Barão, concedido
pelo Imperador Pedro II.
Teve o Barão 11 filhos, sendo alguns
deles políticos influentes em Rio Claro,
como o Tenente Coronel Nuno Eulálio dos
Reis, da Guarda Nacional, grande
cafeicultor e primeiro presidente da
Câmara Municipal em 1850. Também faz
parte da família o poeta Luis Nicolau
Fagundes Varela, bisneto do Barão. |