Uma comunidade relativamente rica se criava na Ilha de Santa Catarina. O fenômeno foi a notado Saint-Hilaire, naturalista, naturalista francês e foi dos primeiros a anotar este desenvolvimento e o posterior declínio. Havendo transitado por esta costa em 1820 e publicado seu livro em 1851, declara surpreso.
"A partir do Rio de Janeiro, em nenhum outra parte excetuando S. Paulo, vi lojas tão bem sortidas e em tão grande número como em Santa Catarina" (Saint-Hilaire, Viagem à província de S.C.).
Compara Saint-Hilare as observações de visitantes anteriores, que também escreveram sobre Desterro.
Bougainville, em 1763, anota 150 casas na vila, com muito pouco casas de negócio, com pouco desbravamento do solo, continuando a ilha uma vasta floresta, vivendo os homens brancos na maior ociosidade e umas poucas famílias do lado do continente.
Em 1783, La Perouse anota que o desmatamento tomara maior extensão, continuando a vila, de 1000 habitantes, a ser muito pobre, com falta absoluta de objetos manufaturados. Já ocorrera, então, o acontecimento de 1777, do qual se ia recuperando Desterro.
E já em 1803, quando da visita de Krusenstern, tudo era diferente. O numero de casas, - conforme vai comparando Saint- Hilare, elevara-se de 150 para algumas centenas, a sua população triplicara e nas casas de negócio já se encontravam mercearias de procedência européia. As mulheres trajavam-se mais ou menos como as de Portugal, muito embora com mais simplicidade.