O capitão Mata-Gente. Antônio Gonçalves de Moraes

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Comendador Antonio Gonçalves de Moraes - Capitão Mata-Gente, filho dos Barões do Piraí e sua fazenda de São João da Prosperidade, no caminho para Ipiabas, Barra do Piraí, RJ.

 
  Antônio Gonçalves de Moraes era o filho mais velho dos Barões de Piraí, José Gonçalves de Moraes e Cecília Pimenta de Almeida Frazão de Souza Breves. Comendador da Ordem de Cristo e Oficial da Rosa, nascido em 1803 em Piraí e falecido em Setembro de 1876. Casado com Dona Rosa Luiza Gomes (Luisinha), filha de José Luiz Gomes, Barão de Mambucaba, foi o fundador da cidade de Barra do Piraí.

A partir de um sítio seu na barra do rio Piraí começou a surgir o pequeno povoado de Sant'Anna de Barra. O rio Paraíba cortava o povoado e num vislumbre visionário o Comendador resolve construir uma ponte para a passagem de carga, animais e gentes. Cobrava sete vinténs para a passagem e a ponte ganhou o apelido de Ponte dos Sete Vinténs.

História do capitão Mata-Gente. Vídeo de Bruno Britto de Sousa.
http://brunobsousa.blogspot.com/
   

 

Ficou conhecido por "Mata-gente" porque vinte escravos de sua fazenda "O Salto Pequeno", mataram um feitor malvado por simples vingança. Se os escravos fossem presos, iriam para a fôrca, por assassinato.

Para não perdê-los o Comendador mandou que se atirasse o corpo do feitor num açude da fazenda, com uma pedra amarrada ao pescoço. Entretanto, a polícia foi avisada, e ao tomar ciência de tal acontecimento, dirigiu-se à fazenda do Salto Pequeno, no município de Passa Três.

Ponte dos Sete-vinténs construída pelo Capitão Mata-Gente em Barra do Piraí.

O Comendador e seus homens trocaram o corpo de lugar, enterrando-o numa baía de cal virgem. Quando a polícia chegou, não encontraram o corpo do feitor, mas, o Comendador não escapou do processo judicial que lhe moveram.

Livrou-se da cadeia, dando sessenta conto de réis ao Juiz de Valença, mas ficou com o apelido de "Mata-gente", e com a fama de que pagava as suas contas aos caixeiros viajantes, mas depois agarrava-os na estrada para esvaziar-lhes os bolsos. Os que resistiam eram mortos e atirados ao fundo do açude".

Não há certeza nos fatos narrados,  mas podem chegar bem próximo da realidade, se analisarmos os costumes vigentes da época, onde o fazendeiro e grande latifundiário, era a suprema autoridade perante os seus familiares e agregados à fazenda.

Vista da fazenda São João da Prosperidade.

"A força opunha-se à força, demonstrando o pouco caso que estes senhores de terras e almas faziam da autoridade policial da época". (Taunay)

Em sua fazenda São João da Prosperidade no caminho de Ipiabas podemos encontrar um alçapão no piso de uma das salas. Dizem os antigos que em baixo passava um córrego e servia para desaparecer com os fiscais do governo mais reticentes.

O capitão Mata-Gente foi um grande benfeitor das cidades de Ipiapas, Barra do Piraí e Dorândia (Dores do Piraí) com doação de terras e dinheiro para a construção da Santa Casa de Misericórdia, de embarcações, do hotel, de igrejas e outros melhoramentos.

 

 
 
 

Sobre a Ponte e o pedágio cobrado por Mata-Gente

 
     
 

OFÍCIO Nº 237 DE 12.12.1870, FOLHA 153

“ AO Exmo. Sr.  PRESIDENTE DA PROVÍNCIA

Ilmo. e Exmo.  Sr. A CÂMARA MUNICIPAL DA VILA DE PIRAÍ, VEM CUMPRIR A ORDEM DE V.Exa. CONTIDA NA PORTARIA, QUE A V. Exa. DEVOLVE POR CÓPIA, COMO LHE FOI TAMBÉM ORDENADO, NA QUESTÃO DA PONTE SOBRE O RIO PIRAÍ, ONDE O CAPITÃO ANTONIO GONÇALVES DE MORAES, COBRA TAXA DE PASSAGENS.

É EXATO QUE EXISTE JUNTO À POVOAÇÃO DA BARRA DO PIRAÍ, UMA PONTE QUE DÁ PASSAGEM AOS TRANSEUNTES DA MARGEM ESQUERDA PARA A MARGEM DIREITA DO RIO PIRAÍ, EM CONTINUAÇÃO DA ESTRADA GERAL DA MARGEM DIREITA DO RIO PARAÍBA E QUE NESSA PONTE, DE PROPRIEDADE DO CAPITÃO ANTONIO GONÇALVES DE MORAES, EXIGE O PROPRIETÁRIO A TAXA DE PASSAGEM DE 160 RÉIS POR CAVALEIRO E 80 RÉIS POR PASSAGEM À PÉ.

A ESTRADA DA MARGEM DIREITA DO PARAÍBA, FOI SEMPRE CONSIDERADA ESTRADA GERAL E SE HOJE PELAS EVOLUÇÕES PRODUZIDAS PELA ESTRADA DE FERRO PEDRO 2º É AÍ PEQUENO O TRÂNSITO, NÃO É MENOS VERDADE QUE A EXISTÊNCIA DESSA PONTE JUNTO A UMA POVOAÇÃO IMPORTANTE QUAL É A DA BARRA DO PIRAÍ, ALÉM DE GRAVOSA AOS HABITANTES É INCONVENIENTE E CRÊ A CÂMARA QUE SEM AUTORIZAÇÃO LEGAL NÃO É POSSÍVEL QUE O PROPRIETÁRIO CONTINUE A COBRAR TAXAS DE PASSAGEM.

V. Exa. PORÉM PESANDO ESTAS CONSIDERAÇÕES DETERMINARÁ O QUE FOR JUSTO.

DEUS GUARDE A V. Exa.

PAÇO DA CÂMARA

 
     
 

Histórico da fazenda São João da Prosperidade

 
 
O primeiro registro desta fazenda em documentos oficiais é um mapa datado de 1814, em que estão demarcadas diversas sesmarias na região de Ipiabas. Numeradas de 1 a 30, nestas sesmarias de meia légua em quadra, constam os nomes dos seus proprietários. A de número 15 pertence a Antônio Gonçalves de Moraes, que nesta época devia ter apenas 11 anos de idade. Tudo indica que tais terras foram pedidas em nome dele, porém em poder do pai, José Gonçalves de Moraes, o futuro Barão de Piraí, também senhor de várias sesmarias
naquela região.
Inicialmente era apenas denominada Fazenda da Prosperidade, fundada entre 1820 e 1830, quando o café começou a ser cultivado na região.
Era também dono da Fazenda Braço Grande, atual Ibitira, que doou a seu filho José Gonçalves de Moraes, em 1843; bem como da Fazenda São Félix.
Em 1843, ainda segundo escritura, Antônio Gonçalves de Moraes comprou um sítio denominado Barra do Piraí e, em 1853, construiu uma ponte sobre o rio Piraí, dando início ao povoado de São Benedito, origem da cidade de Barra do Piraí. Em 1883, com a inauguração da Estrada de Ferro Santa Isabel do Rio Preto, que saía de Barra do Piraí e ia até a mesma, mais tarde denominada Viação Férrea de Sapucay e posteriormente Rede Mineira de Viação, passou a existir a estação “Prosperidade”, que seguia para o Rio de Janeiro pela Estrada
de Ferro Dom Pedro II.


O Capitão Mata-Gente faleceu em 1876, e nos autos do seu inventário post-mortem é possível constatar que o monte-mor chega à cifra extraordinária de 1:005:699$800 contos de réis, sendo dele as fazendas São Felix; São João da Prosperidade; Fazenda Velha; o sítio do Viana e uma casa na rua Conde D’Eu, no Rio de Janeiro.
Só na Prosperidade trabalhavam 214 escravos, que cultivavam 256 mil pés de café.
Austero, longo e simples, são os qualificativos mais apropriados para este casarão de um só pavimento, com 950m2 de área construída, que possui dez quartos e cinco salões, além de outras dependências, cujas grossas paredes externas são de pedra e as internas de pau-a-pique. Entretanto, a singela arquitetura contrasta, por um lado, com a importância histórica da fazenda e, por outro, com a autenticidade e conservação do prédio, fruto de louvável e perseverante trabalho dos atuais proprietários, Luiz Geraldo Muniz e Magide de Souza Breves. Na frente da casa existe uma construção de pedras que, provavelmente, se destinou a abrigo das tropas de mulas que levavam o café para o Rio de Janeiro.
Com uma área de 40 alqueires e tendo como principais atividades à suinocultura, a pecuária de leite e de corte e a fabricação de cachaça, a fazenda oferece visitas orientadas a grupos de turismo, recebendo grande afluxo de visitantes devido à sua localização, na Estrada Barra do Piraí - Conservatória, assim como um excelente tour que Magide conduz, fornecendo informações detalhadas sobre a arquitetura e o modo de vida do século XIX no Vale. Magide de Souza Breves e Luís Geraldo pertencem ao Instituto PRESERVALE, participando ativamente do Programa de Turismo Cultural.

 
  Fonte: Inventário das fazendas do Vale do Paraíba Fluminense.
INEPAC - Instituto Estadual do Patrimônio Cultural, Secretaria de Estado de Cultura, RJ; Instituto Light; Instituto Cultural Cidade Viva.

coordenador / data Noêmia Lucia Barradas Fernandes e Cláudia Baima Mesquita - nov 2007; equipe Daniel Soares Braz e Icaro Cardoso Cerqueira;
histórico - Adriano Novaes.
 
     
 

Genealogia

 
     
  ANTÔNIO DE SOUZA BREVES - nascido em 1720, na Ilha de São Jorge no Arquipélago dos Açores. Faleceu em 31 de dezembro de 1814, em São João Marcos. Conhecido como "Antônio Cachoeira", ou "Velho Cachoeira". Casado com d. Maria de Jesus, conhecida como "d. Maria de Deus", filha de Bráz Fernandes e de d. Joana do Espírito Santo, todos da Freguezia de Santa Luzia, Ilha Terceira (Açores), Bispado de Angra. Pais de:

F1) JOSÉ DE SOUZA BREVES - CAPITÃO-MÓR - nascido em 1748 nas Ilhas do Arquipélago dos Açores, veio com seus pais para o Brasil. Casado com d. Maria Pimenta de Almeida, nascida no Rio de Janeiro, filha de Antônio Lobo Frazão e de de d. Cecília de Almeida. Pais de:

N01) CECÍLIA PIMENTA DE ALMEIDA FRAZÃO DE SOUZA BREVES - BARONESA DE PIRAÍ (com grandeza), nascida em 1782 e falecida em 06 de julho de 1866 em sua Fazenda dos Três Saltos. Casada com José Gonçalves de MORAES - BARÃO DE PIRAÍ (com grandeza, a 18 de julho de 1841). Nascido em 1776 em São João Marcos, Estado do Rio de Janeiro, faleceu em 10 de outubro de 1859 em sua Fazenda dos Três Saltos em Piraí. Irmão do Padre Joaquim Gonçalves de MORAES, filhos de Antônio Gonçalves de MORAES, nascido em 1750, português de Miranda d'Oiro, e de d. Rita Clara de Souza, filha de Antônio Paula de Souza, fazendeiro paulista de Itu. O Barão de Piraí, por sua contribuição dada, foi considerado um dos grandes do Império, recebendo a estima e consideração dos governantes. Pais de:

Bn01) ANTÔNIO GONÇALVES DE MORAES - COMENDADOR, da Ordem de Cristo, e Oficial da Ordem da Rosa, ficou conhecido como Capitão "Mata-Gente". Nascido em 1803, em Piraí, e falecido em 06 de setembro de 1876, no Rio de Janeiro. Casado com d. Rosa Luisa Gomes (Luisinha), falecida em 28 de outubro de 1879, no Rio de Janeiro, filha dos Barões de Mambucaba.

Nota: BARÃO DE MAMBUCABA - JOSÉ LUIZ GOMES: Agraciado com o título de Barão em 02/12/1854. Nascido em Piraí em 1801 e falecido em 30/01/1855, sendo sepultado no cemitério da extinta Irmandade do S. S. Sacramento. Sargento-mór de Milícias, Alferes do Segundo Batalhão de Angra dos Reis, foi um dos grandes benfeitores de Piraí, onde possuía as Fazendas de "Santa Maria" e "Ponte Alta". Vereador, presidente da Câmara e delegado de Polícia em Piraí. Juiz de Paz em Mambucaba, distrito de Angra dos Reis. Filho do Capitão Francisco Luiz Gomes e de d. Ana Margarida de Jesus, nascida em São João Marcos, e falecida em 1852. Casou-se pela segunda vez com d. Maria Rosa e Silva, filha do Capitão José Tomás da Silva e de d. Rosa Maria Conceição. Pais de:

Do primeiro casamento: - José Gomes

Do segundo casamento: José Luiz Gomes Júnior, Joaquim Gomes, Francisco Luiz Gomes, Antônio Francisco Gomes, Camilo Gomes, Ana Gomes, Emiliana Isabel Gomes, Sofia Gomes, Maria Rita Gomes, Rosa Luiza Gomes (Luizinha) - (Ver),Virginia Eufrosina Gomes.

Deveria ter sido agraciado com o título de Barão de Piraí, mas tal distinção coube a José Gonçalves de MORAES - Barão de Piraí, com grandeza.

Pais de:

Tn01) JOSÉ GONÇALVES DE MORAES - falecido em 12 de março de 1881 em Bordeaux, França, solteiro. Reconheceu os seguinte filhos.

Qn01) FELISBINA DE MORAES - falecida em 1881, casada com Manuel do Vale Santos Loureiro. Pais de:

Pn01) ALZIRA LOUREIRO

Qn02) RITA DE MORAES

Qn03) LAVINIA DE MORAES

Qn04) OLIVIA DE MORAES

Qn05) RAUL DE MORAES

Qn06) ROSA DE MORAES

Qn07) ALICE DE MORAES

Qn08) CECÍLIA DE MORAES

Qn09) EMILIANA DE MORAES

Qn10) LEÔNCIA DE MORAES

Qn11) ARTUR DE MORAES

Tn02) FELISBINA DE MORAES - BARONESA e depois VISCONDESSA DE BENEVENTE, falecida em 30 de maio de 1899. Casada com seu primo irmão José Feciliano de MORAES Costa - BARÃO e depois VISCONDE DE BENEVENTE . (Com sucessão) - Ver adiante.

Tn03) EMILIANA DE MORAES - BARONESA DE GUANABARA, nascida em 1840 e falecida em 13 de julho de 1922, no Rio de Janeiro, casada com José Gonçalves de Oliveira Rôxo, SEGUNDO BARÃO DE GUANABARA a 17 de abrile de 1875, no Rio de Janeiro. Filho dos Barões de Vargem Alegre. Pais de:

Qn01) JOSÉ ANTERO DE OLIVEIA RÔXO - nascido em 1854, falecido em São Paulo, onde era fazendeiro, casado com sua prima-irmã d. Rosa de MORAES Costa, filha dos Visconde de Benevente. Pais de:

Pn01) JOSÉ FELCIANO ANTERO RÔXO - nascido em 03 de março de 1879, no Rio de Janeiro.

Pn02) FELISBINA ANTERO RÔXO - nascida em 30 de abril de 1880, no Rio de Janeiro.

Pn03) EDUARDO ANTERO RÔXO - nascido em 16 de aôsto de 1881, no Rio de Janeiro.

Pn04) ...... ANTERO RÔXO - casada com seu primo Adalberto Henrique de Oliveira Rôxo, com sucessão.

Pn05) JOÃO ANTERO RÔXO - nascido em 06 de março de 1889, no Rio de Janeiro.

Pn06) SILVINO HENRIQUE ANTERO RÔXO - nascido em 03 de outubro de 1893. Em Piracicaba casou-se com d. Ana Ilíria de Sampaio e Luz, ali nascida em 22 de maio de 1895, filha de José Virgílio de Oliveira e Luz e de d. Maria Júlia de MORAES Sampaio. Pais de:

Sn01) SÍLVIO RÔXO

Sn02) JOSÉ HOMERO RÔXO - nascido no Ahembi, São Paulo, a 13 de janeiro de 1913, e falecido em 28 de outubro de 1932, em Piracicaba, São Paulo, solteiro.

Sn03) JOSÉ OLAVO RÔXO - nascido a 08 de maio de 1914 em São João da Serra Negra. Em Campinas a 27 de dezembro de 1941, casou-se com d. Iracema Raposo, nascida a 03 de dezembro de 1920, em Campinas, filha de Manuel Raposo e de d. Mariana Raposo.


Qn02) MATIAS OTÁVIO DE OLIVEIRA RÔXO - falecido em 09 de janeiro de 1911, no Rio de Janeiro. Casado com d. Eugênia de Campos Negreiros, falecida em 22 de outubro de 1917, no Rio de Janeiro, filha dos 2os. Barões de Cruz Alta. Pais de:

Pn01) ADEMAR DE OLIVEIRA RÔXO - nascido a 15 de janeiro de 1880, no Rio de Janeiro.

Pn02) ARMANDO OTÁVIO DE OLIVEIRA RÔXO - nascido em 1882 no Rio de Janeiro, e falecido em 12 de julho de 1939 em Santos, casado com d. Estelle Burgere. Pais de:

Sn01) STELA DE OLIVEIRA RÔXO

Sn02) EUGÊNIA DE OLIVEIRA RÔXO - casada com o Coronel Bolivar de Almeida Nobre. Pais de:

Hn01) Dr....... DE ALMEIDA NOBRE - médico.

Sn03) ADALBERTO HENRIQUE DE OLIVEIRA RÔXO - falecido em dezembro de 1943 em São Paulo; 1a. vez casado com sua prima ..... Antero Rôxo, supra. Pais de:

Hn01) ADALBERTO FREDERICO DE OLIVEIRA RÔXO

Hn02) MARIA JOSÉ DE OLIVEIRA RÔXO - casada com Fernando Corrêa Dutra Ribeiro, com sucessão.

Sn03) Segunda vez, casado com d. Angelina de Carvalho. Pais de:

Hn03) AUREA MARIA

Sn04) JULIETA DE OLIVEIRA RÔXO - casada com José Loureiro.

Sn05) MARIA EMILIANA DE OLIVEIRA RÔXO - casada com Hermann Fleiuss.

Sn06) REGINA DE OLIVEIRA RÔXO - nascida em 05 de agosto de 1886 no Rio, casada com Frederico Diederichs.

Sn07) MATIAS OTÁVIO DE OLIVEIRA RÔXO - nascido a 30 de setembro de 1887, no Rio de Janeiro, gêmeo de seu irmão Joaquim Alberto, casado com d. Elvira Vera Coelho, residente no Rio Grande do Sul.

Sn08) JOAQUIM ALBERTO DE OLIVEIRA RÔXO - gêmeo de Matias Otávio, nascido em 30 de setembro de 1887, no Rio de Janeiro.

Sn09) MARIA APARECIDA DE OLIVEIRA RÔXO - a 12 de abril de 1920 no Rio de Janeiro, casou-se com Alberto dos Reis Coelho.

Sn10) MARIA DA PAZ DE OLIVEIRA RÔXO - nascida em Dois Córregos (São Carlos do Pinhal). A 08 de dezembro de 1919, no Rio, casouse com Emerson José Moreira, nascido em 1898 em Juiz de Fora, filho de Faustino de Souza Moreira e de d. Filomena.

Tn04) CECÍLIA DE MORAES - falecida a 30 de abril de 1899. Casada com seu primo , Augusto César de Oliveira Rôxo. Pais de:

Qn01) AUGUSTO CÉSAR DE OLIVEIRA RÔXO FILHO - falecido em 1938, casada com d. Iracema Fomm. Pais de:

Pn01) IRACEMA DE OLIVEIRA RÔXO - casada com ... Monarca, falecido. Pais de:

Sn01) IOLANDA RÔXO MONARCA

Sn02) LIA RÔXO MONARCA

Pn02) ZITA DE OLIVEIRA RÔXO MONARCA

Tn05) RITA DE MORAES - casada com o Tenente Coronel Ignácio Gabriel Monteiro de Barros, fazendeiro em São Paulo, falecido na Fazenda Santa Eugênia de sua propriedade, em Santa Cruz das Palmeiras. Filho do Desembargador e Deputado, Dr. Rodrigo Antônio Monteiro de Barros, falecido a 29 de fevereiro de 1844, filho do Visconde de Congonhas do Campo (1o.), Dr. Lucas Antônio Monteiro de Barros, e de d. Maria Marcolina do Prado, filha do Capitão-mór Eleutério da Silva Prado, nascido em Jundiaí, e falecido em 14 de dezembro de 1849, e de d. Ana Vicência Rodrigues Jordão.

****VISCONDE DE CONGONHAS DO CAMPO - (Biografia): Dr. Lucas Antônio Monteiro de Barros, ( o primeiro nome), Visconde com Grandeza, a 02 de junho de 1841, nascido em Congonhas do Campo, Minas Gerais, a 18 de outubro de 1765. Desembargador, senador e presidente da Província de São Paulo. Irmão do Barão de Paraopéba, ambos filhos do Guarda-mór Manuel José Monteiro de Barros, nascido em Barcelos, Portugal, e de d. Maria Eufrosina da Cunha Matos. O Visconde foi casado com sua primairmã (paterna), d. Maria Teresa Joaquina de Sauvan, fila do Dr. Manuel Monteiro de Barros (irmão do Guarda-mór supra) e de d. Maria Joaquina de Sauvan, nascida em Marselha, França, (esta filha de André Sauvan, que viveu no tempo do rei D. José I). *********

Pais de:

Qn01) SEBASTIÃO MONTEIRO DE BARROS

Qn02) PEDRO MONTEIRO DE BARROS - casado com d. Guilhermina de MORAES, bisneta dos Barões de Mambucaba e dos Barões de Piraí.

Qn03) INÁCIO GABRIEL MONTEIRO DE BARROS - casado com d. Guilhermina de MORAES, viúva de seu irmão Pedro. Pais de:

Pn01) PEDRO MONTEIRO DE BARROS - casado com d. Adelina Neceriti.

Pn02) LUIZ AUGUSTO MONTEIRO DE BARROS

Pn03) ROBERTO AUGUSTO MONTEIRO DE BARROS

Pn04) MARIA TEREZA MONTEIRO DE BARROS

Qn04) HAIDÉE MONTEIRO DE BARROS - casada com J. Schoerreder, de origem alemã. Pais de:

Pn01) INÁ MONTEIRO DE BARROS SCHOERREDER

Qn05) FÁBIO MONTEIRO DE BARROS - faleceu solteiro.

Qn06) MARIA DA LUZ MONTEIRO DE BARROS - casada com o Dr. Adolfo Júlio da Silva Mello, Juiz aposentado, filho de Júlio Ferdinando da Silva Mello, de Pernambuco, e de d. Olivia Cavalcanti. Pais de:

Pn01) JENY HELENA DA SILVA MELO - nascida a 9 de março de 1907, em Guaratinguetá. Em 23 de fevereiro de 1933, casou-se com o Dr. Henrique Carlos Coelho da Rocha, engenheiro no Rio de Janeiro, nascido a 19 de setembro de 1897, na Capital Fedderal, filho do Comandante Dr Alberto Frederico da Rocha, oficial de Marinha reformado, e de d. Dagmar Coelho. Pais de:

Sn01) LUIZ HENRIQUE COELHO DA ROCHA

Sn02) JOSÉ JOFRE COELHO DA ROCHA

Qn07) ANTÔNIA MONTEIRO DE BARROS - casada com Armando Pontes, natural de Campinas, falecido em 14 de julho de 1904, filho do Coronel Luiz Antônio Pontes Barbosa e de d. Amélia de Campos Andrade. Pais de:

Pn01) MARIA DA PENHA PONTES BARBOSA

Pn02) OLGA PONTES BARBOSA - casada com o Dr. Pedro de França Pinto, engenheiro, filho do Coronel Pedro de França Pinto e de d. Francisca Peres; neto-paterno de José Luiz de França Pinto de d. Isabel Bressane; neto-materno do Capitão Lino Gonçalves Peres e de d. Antônia Amélia. Pais de:

Sn01) JOSÉ LUIZ DE FRANÇA PINTO

Sn02) MARIA TERESA DE FRANÇA PINTO

Sn03) MARIA LINA DE FRANÇA PINTO

Sn04) MARIA ANTONIETA DE FRANÇA PINTO

Sn05) ANTÔNIO ALBERTO DE FRANÇA PINTO

Pn03) INÁCIO MONTEIRO DE BARROS PONTES - em 8 de setembro de 1938, em São Paulo, casou-se com d. Isaura Gaspar.

Pn04) MARIA APARECIDA MONTEIRO DE BARROS PONTES - professora, casada com Bento Pires Ribeiro. Pais de:

Sn01) BENTO EDUARDO PIRES RIBEIRO

Qn08) MARIA DA PENHA MONTEIRO DE BARROS - em Palmeiras, casou-se com o Dr. Francisco Dias Martins, nascido a 15 de agosto de 1862, na Vila de Trairí (Ceará), médico, filho de Antônio Dias Martins e de d. Francisca Martins. Pais de:

Pn01) MARIA DIAS MARTINS - casada com Hildebrando Duarte. Pais de:

Sn01) ELISA MARTINS DUARTE

Sn02) VERA MARTINS DUARTE

Sn03) ALICE MARTINS DUARTE

Pn02) LÚCIA DIAS MARTINS

Pn03) FRANCISCA DIAS MARTINS

Pn04) FLÁVIA DIAS MARTINS

Qn09) MARIA JOSÉ MONTEIRO DE BARROS

Tn06) ROSA DE MORAES - nascida em Ipiabas, faleceu em Fortaleza, Ceará, em 28 de outubro de 1874. Casada com José Manuel Coelho da Rocha, falecido a 4 de fevereiro de 1892, filho de Manuel José Coelho da Rocha e de d. Antônia Angélica de Macedo. Pais de:

Qn01) ROSA DE MORAES COELHO DA ROCHA - casada com sucessão.

Qn02) DAGMAR MORAES COELHO DA ROCHA - nascida a 5 de julho de 1873, no Rio de Janeiro, casada com seu primo o Comandante Alberto Frederico da Rocha, com sucessão.

Tn07) JOAQUIM GONÇALVES DE MORAES - nascido em Piraí, casado com d. Ana Farani, filha de Domingos Farani. Pais de:

Qn01) FRANKLIN FARANI DE MORAES

Qn02) GUILHERMINA FARANI DE MORAES - casada pela primeira vez com seu primo Pedro Coriolano Monteiro de Barros, sem sucessão. Pela segunda vez casou-se com seu primo cunhado, Inácio Gabriel Monteiro de Barros Júnior, com sucessão.

Tn08) JOÃO GUILHERME DE MORAES - falecido a 2 de outubro de 1883, casado com d. Francisca Coelho de Avelar, falecida a 7 de maio de 1885, filha de Silvino Coelho de Avelar.

Tn09) FAUSTINA DE MORAES

Tn10) ANTÔNIO GONÇALVES DE MORAES JÚNIOR - falecido na Fazenda São João da Prosperidade, em Ipiabas, em 09 de outubro de 1866, solteiro.
 
 
     
     
 

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