Luis de
Souza Breves
Nasceu em Arrozal, distrito do município
de Sant'Ana do Piraí, no dia 20 de maio
de 1828, filho do Comendador Luiz de
Souza Breves e de Maria Pimenta Breves.
Casou-se com sua sobrinha Francisca de
Souza Monteiro de Barros, filha de Maria
Eugênia de Souza Breves e Miguel Eugênio
Monteiro de Barros (filho dos barões de
Paraopeba).
Luis de
Souza Breves e seu irmão, o coronel
Joaquim Luiz de Souza Breves, fundaram a
cidade de São José d'Além Paraíba, em
Minas Gerais, dotando-a de todos os
melhoramentos: Santa Casa de
Misericórdia, Estação da Estrada de
Ferro, alfaias para a Igreja Matriz de
São José. O Imperador Dom Pedro II
agraciou Luiz de Souza Breves, no dia 15
de junho de 1881, com o título de Barão
de Guararema. Faleceu em Além Paraíba,
Minas Gerais, estando sepultado no
Cemitério da Ordem do Carmo.
Neto de
Tomé de Souza Breves e bisneto do
Capitão-Mór José de Souza Breves.
Proprietário de fazendas de café em
Piraí e e São José de Além Paraíba, e
comissário de café no Rio de Janeiro.
Comerciante na praça do Rio de Janeiro,
chefe da firma Souza Breves e Josué,
estabelecida na rua dos beneditinos, 26,
da qual fazia parte Josué de S. Corrêa
de Melo.
Solar da marquesa de santos
Em 22/04/1882 o Barão de Guararema
adquiriu o Solar da Marquesa de Santos
situadono bairro de São Cristóvão. No
início do século XIX, o bairro era
dividido em chácaras e quintas, entre
elas a que foi cedida para ser
residência da família real portuguesa,
que seria no futuro o Paço de São
Cristóvão e atual Museu Nacional, na
Quinta da Boa Vista. O solar ocupava o
terreno de duas chácaras compradas por
D. Pedro I para Domitila de Castro Canto
e Melo, a Marquesa de Santos, que nele
residiu de 1827 a 1829. A propriedade
foi vendida ao imperador, quando a
marquesa voltou para São Paulo, por
ocasião do segundo casamento de D. Pedro
I com D. AMÉLIA DE LEUCHTEMBERG. A casa
passou pelas mãos de vários propietários,
sendo tombada pelo Patrimônio Histórico
e Artístico Nacional em 1938. Em 1979 é
inaugurado o Museu do Primeiro Reinado
São José de Além Parahyba, 1890
Era o Barão de Guararema proprietário de
1 vehyculo, engenhos de café e de cana,
alambique, 2 casas e 1 sobrado. (São
José de Além Parahyba, 8 de fevereiro de
1890)
Fonte: Lançamentos da Camara Municipal
de São José de Além Parahyba.
Anno de 1890
Adenda
O nome
correto é Luis de Souza Breves, conforme
retificação ao ANB no "Titulares do
Império" por Carlos G. Rheingantz, RJ
1960, páginas 112 a 121.
Baronesa de Guararema - FRANCISCA
MONTEIRO DE BARROS OU FRANCISCA DE SOUZA
MONTEIRO DE BARROS
A
baronesa em 1893
Filha de Miguel Eugenio Monteiro de
Barros e Maria Eugenia de Souza
Breves.Casou com seu tio materno Luiz de
Souza Breves nascido no ano de 1829 e
falecido em 1910. Fazendeiro,
proprietário da Fazenda da Barrinha e
Velhota, situada na Feguesia de Sant’Ana
do Piraí,
Luiz de Souza Breves foi importante
comissário de café e comerciante na
praça do Rio de Janeiro, chefe da firma
Souza Breves e Josué, estabelecida à Rua
dos Beneditinos n. 26, e da qual fazia
parte Josué S. Corrêa de Melo.
Luiz de Souza Breves era filho de outro
Luiz de Souza Breves e de Maria Pimenta
de Almeida Breves; foi agraciado por
decreto de 15 de junho de 1881, com o
titulo de Barão de Guararema.
Numa de suas viagens que fez a Itália
para tratamento de sua saúde, a baronesa
de Guararema, teria conhecido um menino
e convencido a sua família a deixá-lo a
estudar desenho e pintura no Brasil.
Esse menino seria o pintor Eliseu
Visconti, a baronesa tornou-se sua
protetora e incentivadora. Tendo vivido
Eliseu na fazenda São Luiz, também de
propriedade dos barões de Guararema.
Baronesa
de Guararema. Pintura de Eliseu Visconti
(1892)
Quem revelou ao mundo a grande vocação
de Eliseu Visconti foi sua madrinha
Francisca Monteiro de Barros - Baronesa
de Guararema - após ter visto o desenho
de uma camponesa italiana que o afilhado
fizera.
N.A:. Na Escola de Belas Artes da UFRJ
existe um quadro da Baronesa de
Guararema - O Cupido - agraciado com
Medalha de Ouro.
Por
Mauricio Monteiro de Barros
Eliseu Visconti
Auto
retrato do pintor
Coube à sua madrinha, a Baronesa de
Guararema, descobrir-lhe a verdadeira
vocação, após ter visto o desenho de uma
camponesa italiana que o afilhado
fizera.
Eliseu D'Angelo Visconti nasceu na
Itália em 1866 e faleceu no Rio de
Janeiro em 1944.
Tendo chegado ao Brasil com menos de um
ano, em companhia dos pais, a princípio
desejou ser músico, chegando a estudar
teoria, solfejo e violino com Vincenzo
Cemicchiaro e Henrique Alves de
Mesquita.
Em 1884, trocando a música pela pintura,
Visconti está matriculado no Liceu de
Artes e Ofícios, tornando-se aluno de
Vítor Meireles, Estêvão Silva e Roberto
Esteves. Falecido em 15 de outubro de
1944.
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