Igreja paroquial de Santa Luzia de Angra do Heroísmo, onde
Antonio de Souza Breves casou-se e foi batizado seu filho o futuro
Capitão-mór José de Souza Breves.
Coleção João Hermes P. Araujo.
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O arquipélago dos Açores sempre foram assolados por
terremotos e maremotos. Em 1713 um forte tremor de terra sacudiu a Ilha de
São Miguel. Cinco anos depois (em 1718) ocorrem novos tremores em São Miguel
e no Faial, destruindo casas e alagamentos por conta dos maremotos. Em cinco
de dezembro, antes do Natal ocorre a erupção vulcânica no Pico e
sucessivamente em 1720 e 1723 registram-se fortes erupções submarinas entre
a Ilha Terceira e de São Miguel.
Inicia-se então, um processo de reedificação das vilas de Callheta, Santa
Clara e da Igreja de São Pedro em Ponta Delgada na Ilha de São Miguel em
1732. Novas inundações no lugar da Povoação, ilha de São Miguel, tendo
provocado grande número de mortes e danos materiais.
Com a doação das alcaidarias da Graciosa e Faial a Pedro Sanches Farinha de
Baena (1734) e a confirmação da doação da capitania de Santa Maria a José de
Caminha Vasconcelos de Sousa é autorizado em 1746 o transporte de colonos
açorianos para o Brasil.
É nomeado Inácio de Sousa Jácome no cargo de provedor da fazenda das ilhas
dos Açores que autoriza em 1746 o embarque de colonos açorianos para o
Brasil.
Em 1760 novos terremotos no Faial, Ilha das Flores e Terceira.
O embarque de colonos açorianos ocorrido em 1746 é a data provável da
chegada do primeiro Breves ao Brasil, Antônio de Souza Breves que ganhou
largas sesmarias de terras na serra fluminense. |