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Em 1996 aconteceu
no município de Santo Antônio de Pádua, RJ, o Primeiro Encontro de
Jongueiros, resultado de um projeto de extensão da Universidade
Federal Fluminense/UFF. Deste encontro participaram dois grupos de
jongueiros da cidade e mais um de Miracema, município vizinho. A
partir daí, o encontro passou a ser anual. Hoje, cerca de treze
comunidades jongueiras participam deste Encontro. Atualmente o
evento acontece a cada ano em cidades diferentes e participam
jongueiros das cidades de Valença, Barra do Pirai, Pinheiral,
Arrozal, Piraí, Angra dos Reis, Santo Antônio de Pádua, Miracema,
Serrinha, Porciúncula, Quissamã, Campos, São Mateus, Carangola, São
José dos Campos, Guaratinguetá, Campinas e Piquete.
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Quilombos -
Encontro de Jongueiros |
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O
Conselho Consultivo do IPHAN
aprovou, em sua última reunião no dia 10 de novembro, o registro
do jongo como patrimônio cultural do Brasil. O registro é o
instrumento jurídico que marca a retomada, pelo IPHAN, da
proposta inaugural de Mário de Andrade de se reconhecer como
patrimônio não só os bens edificados mas também os chamados bens
imateriais, ou seja, as celebrações, práticas e saberes das
culturas populares. A música – e, em particular, o samba - vem
recebendo atenção especial por parte do IPHAN:
o samba-de-roda da região do Recôncavo baiano foi registrado
como patrimônio imaterial em outubro de 2004 e outras
modalidades tradicionais de samba também estão sendo
inventariadas, como o samba carioca; o samba rural paulista; o
côco, do estado do Espírito Santo; e o tambor de crioula, do
Maranhão.
Considerado
como uma das bases do chamado samba de partido alto, o jongo é
praticado nas periferias das cidades e em algumas comunidades
rurais. Ele acontece, principalmente, durante as festas dos
santos católicos, de divindades afro-brasileiras e no dia 13 de
maio, data da abolição da escravidão no Brasil.
O jongo foi criado pelos
escravos que trabalhavam nas lavouras de café e cana-de-açúcar
no vale do Rio Paraíba. As metáforas características dos pontos
cantados permitiram, muitas vezes, aos escravos jongueiros,
comunicarem-se entre si, de um modo que os capatazes e senhores
das fazendas não conseguiam entender.
A recuperação da história da
origem do jongo e de sua continuidade nos dias atuais integrou a
pesquisa realizada pelo Centro Nacional de Folclore e Cultura
Popular, instituição ligada ao IPHAN, e que ficou responsável
pela realização do inventário necessário para se instruir o
processo de registro do jongo. Foram visitadas dezenas de
comunidades jongueiras nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo
e Espírito Santo. Essas comunidades tiveram uma participação
importante durante todo esse processo de patrimonialização do
jongo. (Carolina Cantarino. Revista Eletrônica do IPHAN )
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Jongo do Sudeste
- Tombamento
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Encontros de Jongueiros:
- I Encontro - 1996 - Santo
Antônio de Pádua, RJ.
- II Encontro - 1997 - Santo
Antônio de Pádua, RJ.
- III Encontro - 1998 -
Miracema, RJ.
- IV Encontro - 1999 - Rio de
Janeiro (Arcos da Lapa), RJ.
- V Encontro - 2000 - Angra
dos Reis, RJ - Quilombo de Santa Rita do Bracuí.
- VI Encontro - 2001 -
Marquês de Valença, RJ.
- VII Encontro - 2002 -
Pinheiral, RJ - União Jongueira de Pinheiral
- VIII Encontro - 2003 -
Guaratinguetá, SP.
- IX Encontro - 2004 - Rio de
Janeiro, RJ.
- X Encontro - Santo Antônio
de Pádua, RJ.
- XI Encontro - Marquês de
Valença (quilombo da fazenda São José), RJ.
- XII Encontro - 2008 -
Piquete, SP.
- XIII Encontro dos
Jongueiros do Vale - 2010 - São José dos Campos, SP.
(22/08/2010)
- XIV Encontro - Piquete, SP.
2011.
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Participei de um encontro de
jongo e outras manifestações culturais no quilombo de São José
da Serra, Valença, RJ. Escrevi um artigo que leva o nome de: "Uma
roda de jongo africano na serra da Beleza". |
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Fontes:
Carolina
Cantarino. Revista Eletrônica do IPHAN
IPHAN -
Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional. Ministério
da Cultura. |
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Aloysio Clemente M. I. de J. Breves Beiler
História do Café no Brasil Imperial -
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